Discover the poetic beauty in ‘Esquadros’ by Adriana Calcanhotto. This lyric breakdown takes you on a journey through the artist’s thoughts, emotions, and the story they aim to tell. From clever metaphors to evocative imagery, we delve into the nuances that make this song a lyrical masterpiece. Whether you’re a fan of Adriana Calcanhotto or a lover of well-crafted words, our detailed analysis will give you a deeper understanding and appreciation of this song.
Eu ando pelo mundo
Prestando atenção em cores
Que não sei o nome
Cores de Almodóvar
Cores de Frida Kahlo, cores
Passeio pelo escuro
Com muita atenção no que minha irmã ouve
E como uma segunda pele um calo, uma casca
Uma cápsula protetora
A-ai, eu quero chegar antes
Pra sinalizar o estar de cada coisa
Filtrar seus graus
Eu ando pelo mundo divertindo gente
Chorando ao telefone
E vendo doer a fome
Nos meninos que têm fome
Pela janela do quarto pela janela do carro
Pela tela, pela janela
Quem é ela? Quem é ela?
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle
Eu ando pelo mundo
E os automóveis correm para quê?
As crianças correm para onde?
Transito entre dois lados
De um lado
Eu gosto de opostos
E exponho o meu modo, Me mostro
Eu canto para quem?
Pela janela do quarto pela janela do carro
Pela tela, pela janela
Quem é ela? Quem é ela?
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle
Eu ando pelo mundo
E meus amigos, cadê?
Minha alegria, meu cansaço
Meu amor, cadê, cadê você?
Eu acordei
Não tem ninguém ao lado
Pela janela do quarto pela janela do carro
Pela tela, pela janela
Quem é ela? Quem é ela?
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle
Eu ando pelo mundo
E meus amigos, cadê?
Minha alegria, meu cansaço
Meu amor cadê, cadê você?
Eu acordei Não tem ninguém ao lado
Pela janela do quarto pela janela do carro
Pela tela, pela janela
Quem é ela? Quem é ela?
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle
Uh uh ah ah
Uh uh ah ah
Uh uh ah ah
Eu acordei, não tem ninguém