O Verme E a Estrela – Song and Lyrics by Adriana Calcanhotto

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Discover the poetic beauty in ‘O Verme E a Estrela’ by Adriana Calcanhotto. This lyric breakdown takes you on a journey through the artist’s thoughts, emotions, and the story they aim to tell. From clever metaphors to evocative imagery, we delve into the nuances that make this song a lyrical masterpiece. Whether you’re a fan of Adriana Calcanhotto or a lover of well-crafted words, our detailed analysis will give you a deeper understanding and appreciation of this song.

Agora sabes que sou verme
Agora, sei da tua luz
Se não notei minha epiderme…
E, nunca estrela eu te supus
Mas, se cantar pudesse um verme
Eu cantaria a tua luz!
E eras assim… Por que não deste
Um raio, brando, ao teu viver?
Não te lembrava. Azul-celeste
O céu, talvez, não pode ser…
Mas, ora! enfim, por que não deste
Somente um raio ao teu viver?
Olho e não vejo a tua luz!
Vamos que sou, talvez, um verme…
Estrela nunca eu te supus!
Olho, examino-me a epiderme…
Ceguei! ceguei da tua luz?