Os Ilheús – Song and Lyrics by Adriana Calcanhotto

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Discover the poetic beauty in ‘Os Ilheús’ by Adriana Calcanhotto. This lyric breakdown takes you on a journey through the artist’s thoughts, emotions, and the story they aim to tell. From clever metaphors to evocative imagery, we delve into the nuances that make this song a lyrical masterpiece. Whether you’re a fan of Adriana Calcanhotto or a lover of well-crafted words, our detailed analysis will give you a deeper understanding and appreciation of this song.

Uma onda pode vir do céu
Imponderável como as nuvens
E cair no dia feito um véu

Ou a tampa de um ataúde
E nada impede que se afundem
Neo-atlântidas e arranha-céus

Ou que nossas cidades-luzes
Submersas se tornem mausoléus
Em arquipélagos, os ilhéus

Pisarão ruínas ao lume do mar
Maravilhados e incréus do mar
E devotados a insolúveis questões
Espuma, areia
Fúteis e ardentes caminhadas ao léu

Uma sondra pode vir do céu
Imponderável como as nuvens
E cair no dia feito um véu

Ou a tampa de um ataúde
E nada impede que se afundem
Neo-atlântidas e arranha-céus

Ou que nossas cidades-luzes
Submersas se tornem mausoléus
Em arquipélagos, os ilhéus

Pisarão ruínas ao lume do mar
Maravilhados e incréus do mar
E devotados a insolúveis questões
Espuma, areia
Fúteis e ardentes caminhadas ao léu

Uma onda pode vir do céu